domingo, 31 de outubro de 2010

ATO DE INDIGNAÇÃO - FIM DOS DESCONTOS PRA LICENCIATURAS


Estudantes protestam contra reajuste da UCS

Ato silencioso aconteceu durante homenagem aos 50 anos do curso de História

Estudantes de História da Universidade de Caxias do Sul (UCS) realizaram um protesto silencioso durante a homenagem aos 50 anos do curso da instituição, na noite desta quinta-feira (28), na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. Aproximadamente 100 alunos ocuparam o plenário e durante os intervalos dos pronunciamentos mostravam faixas de repúdio contra o reajuste das mensalidades da UCS e o fim do desconto de 20% para cursos de licenciatura.

Na próxima quarta, um grupo de alunos estará reunido com o presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Cultura, Desporto e Turismo, vereador Eloi Frizzo para agendar uma Audiência Pública para discutir o assunto.

Segundo o estudante de História Paulo Amaro Ferreira, o Conselho Diretor da UCS decidiu nesta quinta, retirar o benefício das licenciaturas. Para esses alunos o aumento será de 27,94% no próximo ano.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

ASSEMBLÉIA DAS LICENCIATURAS

HOJE
19:40
AUDITÓRIO BLOCO H

Para que os descontos de 20% das licenciatura não nos seja tirado!


Esteja presente!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

REGISTROS DO ATO CONTRA O AUMENTO DAS MENSALIDADES! A MOBILIZAÇÃO NÃO PODE PARAR!

Clique nas fotos para ampliar!







E SEXTA-FEIRA(22) TEM MAIS!

9h30 - REUNIÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) - Sala de Conselhos, bloco A
11h30 - REUNIÃO COM ZORZI - Sala dos Conselhos, bloco A
18h30 - PLENÁRIA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL - Sala do DCE, Centro de Convivências

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ATO CONTRA O AUMENTO DAS MENSALIDADES

HOJE, 20/10
18H
CENTRO CÍVICO

ATO CONTRA O AUMENTO DAS MENSALIDADES

VAMOS LÁ COLEGAS, VAMOS MANIFESTAR NOSSA INDIGNAÇÃO!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Debate sobre aumento de mensalidades e a situação da UCS


Mensalidades da UCS serão reajustadas em 7,94%

Ao completar 200 dias de sua eleição pelo Conselho Diretor da UCS o Reitor Isidoro Zorzi, juntamente com o presidente da FUCS, João Paulo Reginatto, lançaram uma nota onde apontam que o reajuste das mensalidades para o próximo ano será de 7,94%.

Esse anúncio causa estranheza e perplexidade. Estranheza pois a discussão do reajuste das mensalidades passava sempre pelo Consuni, Conselho Universitário, o que não aconteceu dessa vez. O modelo de debate que a Reitoria e o Conselho Diretor optaram foi o modelo de discutir em um pequeno grupo, nove pessoas, sem ouvir estudantes, diretores de centro, professores e funcionários.

Perplexidade pela fala do presidente da Fundação em dizer que o índice é razoável. Nesse ponto as pessoas que tomaram a decisão estão em descompasso com a realidade econômica brasileira. Enquanto os índices inflacionários permanecem estáveis entre 4% e 5% a UCS reajusta, pelo segundo ano consecutivo, muito acima da inflação O índice de 7,94% é o maior da gestão Zorzi.

Outra justificativa utilizada pela UCS é a exigência da universidade adequar-se a lei 12.101/2009. Isso obrigou a abertura de mais 2.500 bolsas de estudo, que juntando-se aos 3.800 alunos do ProUni totalizam os 6.300 estudantes que tem gratuidades na UCS. Segundo fontes de própria reitoria a UCS deixará de arrecadar R$ 12 milhões com essas bolsas. Por outro lado as mesmas fontes admitem que será necessário fazer um corte de R$ 11 milhões em despesas, não está descartada demissão de professores, para equilibrar as contas. Isso acarreta que o índice de investimento será muito baixo, talvez o mais baixo das última décadas.

Por força de lei a universidade deveria fixar o índice de reajuste até o dia 27 de outubro, 45 dias antes da matricula. Infelizmente não estamos vendo nenhuma mobilização por parte do setor majoritário do DCE. Mais uma vez os estudantes ficaram na mão do imobilismo que tomou conta do movimento estudantil da UCS. Para que pelo menos a nossa voz seja ouvida os integrantes da Movimentação que fazem parte do DCE estão convidando os DAs e todos os estudantes interessados para uma reunião, em caráter de emergência, na próxima segunda feira às 18h30min no Auditório do Bloco H da UCS. Nesse espaço será debatida quais as atitudes que o movimento estudantil terá frente ao reajuste das mensalidades.

Movimentação debate o aumento de mensalidades e a situação da UCS

No fim da tarde desta segunda feira o coletivo “Movimentação”, oposição DCE UCS 2010, reuniu estudantes para debater o aumento divulgado pela Universidade de 7,94%. A atividade realizada no bloco H contou com estudantes de diferentes cursos e alem do tema mensalidades abortou outros assuntos pertinentes no momento.
A declaração da Reitoria de que as gratuidades são responsáveis por quase 8% de aumento causou indignação dos estudantes: “Como pode a UCS culpar os estudantes do ProUni e da bolsa FUCS pelo aumento de nossas mensalidades! Essas bolsas não oneram a Universidade, pelo contrário, a UCS não paga impostos para destinar bolsas de estudos a quem precisa!” argumenta o Coordenador do DCE, pela Movimentação, Vinicius Postali.
Alem disso, outros temas entraram na roda de debates: “Como pode um aumento hostil como esse se o trabalhador não teve aumento salarial desse porte. A UCS quer que nós deixemos de estudar ou de demorar ainda mais tempo para ter nossa profissão” dispara o estudante de história Paulo Ferreira. Na avaliação, a UCS por ser comunitária e ter desde seu surgimento benefícios públicos para seu crescimento, não deveria ter reajustes exorbitantes nas mensalidades como vem tendo.
Outro tema de debate foi à possibilidade dos cursos de licenciaturas perderem seus descontos de 20%, questão levantada pela Universidade em seu site. A Coordenadora de Combate ás Opressões do DCE, pela Movimentação, Daniela da Anunciação argumenta: “O desconto foi uma conquista do movimento estudantil no passado, uma forma de incentivar a formação de futuros educadores de nossa sociedade, é um retrocesso muito grande acabar com esse incentivo.”
A desvalorização da comunidade acadêmica por parte do Conselho Diretor, apoiado pela Reitoria e pelo grupo majoritário do DCE, foi citado em diversas falas dos estudantes, evidenciando um descompasso desses setores com os estudantes. “Desde o inicio do ano a comunidade sofreu diversos ataques a suas escolhas e suas prioridades e teve o apoio de quem na teoria deveria defender nossos interesses!” finaliza Vinicius.
Partindo desse acumulo os estudantes estabeleceram uma agenda de luta tendo como próximo passo a reunião chamada pelo DCE amanha (19), ás 18h30 no Centro de Convivências, onde se encontram o conjunto do movimento estudantil da UCS. A noite de segunda encerrou com a passagem em sala de aula por parte do grupo Movimentação para denunciar o aumento abusivo e para convidar os acadêmicos a se agregar a luta por uma Universidade de qualidade, democrática e plural.

FONTE:http://movimentacaoucs.blogspot.com/

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ciganos: indesejáveis por cinco séculos

No site da revista História Viva, há uma reportagem bastante interessante sobre os Ciganos, que fui publicada da edição de Julho, número 44.
Para quem tem interesse sobre o tema, segue a primeira parte da reportagem. Para lê-la na íntegra, acesse www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/ciganos_indesejaveis_por_cinco_seculos.html


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Eles são 15 milhões no mundo. E, não é de hoje, por todos os lados incomodam e suscitam medo. Principalmente na Europa, por onde se espalharam a partir do século XV
por Baudoin Eschapasse
(C) AKG Images / Latinstock
Grupo de ciganos com sua casa ambulante nos arredores de Paris, na década de 1960
Outubro 1421. De manhãzinha, carroças pesadamente carregadas atravessam os arredores da cidade de Arras, no norte da França. Puxadas por cavalos húngaros esgotados, não passam despercebidas. De fato, possuem pinturas de riqueza extraordinária. Nas rodas e nas laterais de madeira, grandes afrescos alternam motivos florais e silhuetas de animais coloridos. As pessoas que se dirigem para o mercado param, embevecidas. De onde podem vir esses carros espantosos cujos cocheiros dissimulam os rostos sob grandes chapéus que os protegem da chuva? Os curiosos amontoam-se. Quando a caravana pára, descem umas trinta pessoas, que chamam a atenção: calças bufantes e coletes bordados para os homens, grandes vestidos listrados e turbantes para as mulheres. Porém, mais que as roupas, é a língua o que mais surpreende: não se parece com nada conhecido!

Um homem, que se apresenta como chefe, adianta-se no meio da multidão. Pergunta, arranhando um francês misturado de alemão e latim, onde fica a prefeitura. Mostram-lhe o edifício. Ao magistrado, o homem, que usa um brinco dourado e se diz conde do Pequeno Egito, exibe uma carta do imperador Sigismundo recomendando que seu grupo seja tratado e recebido “como cristãos nobres”. Explica que ele e seus homens estão realizando uma peregrinação, sem dar mais detalhes sobre o objeto nem o itinerário da viagem.

Nos arquivos da cidade onde está registrada a visita, o redator descreve-o como “muito diferente dos vagabundos que a cidade vê passar durante as feiras. Ele é de pele escura e usa cabelos compridos e barba farta”. Ao passo que a moda na França, nessa época, está para fios curtos...