quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Mobilização garante permanência dos descontos

Na manhã de hoje, ocorreu a última rodada de discussões sobre os descontos para as licenciaturas. Estavam presentes o Coordenador de Assistência Estudantil do DCE, Paulo Amaro Ferreira, o Diretor do Centro de Ciências Humana do DCE, Douglas Finger, o Diretor do Centro de Educação e Filosofia do DCE, Odair Camatti, representantes dos DAs de Biologia, História, Filosofia e Música. Representando a UCS estavam o Reitor, Isidoro Zorzi, o Pró-Reitor de Administração, Gilberto Chissini e o Prefeito da Cidade Universitária José Carlos Monteiro.

Essa já era a terceira reunião que a nova gestão do DCE fazia com o reitor. A última proposta da reitoria era de que os descontos para as licenciaturas fossem de 20% a partir da 5ª cadeira. Essa proposta foi rechaçada pelos estudantes. Na reunião de hoje a UCS melhorou a sua proposta: seriam 10% de desconto na 3ª cadeira e 20% de desconto para quem cursasse 4 cadeiras ou mais disciplinas.

Os representantes dos estudantes não aceitaram a proposta, pois ainda assim não resolvia o problema dos estudantes fazerem mais disciplinas. Já passava do meio dia quando os estudantes presentes reafirmaram a proposta de desconto de 20% a partir de 3 cadeiras. Nesse momento o reitor apresentou uma outra proposta. Nela o desconto seria de 25% para quem faz 4 ou mais cadeiras e de 10% para quem faz 3.

"Não foi o ideal mas foi bastante próximo do que queríamos", afirmou o Coordenador de Assistência Estudantil do DCE, Paulo Amaro Ferreria. Segundo o dirigente a proposta ainda não é a ideal, mas apresenta avanços. "Se o estudante se matricular em 4 cadeiras pagará 3 no final, para quem consegue ficou bom, o problema é para quem só conseguia fazer 3", aponta.

O próximo passo será um acompanhamento maior das contas da UCS. "Não queremos ser pegos de surpresa como esse ano. É dever do DCE exigir a transparência da reitoria", finaliza.

Essa vitória, mesmo que não integral, foi uma demonstração de que quando o DCE está ao lado dos estudantes conseguimos garantir nossos direitos.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

UCS PERDE FILANTROPIA

Como anda a boa administração do ZORZI? De mal a pior, não é?


Governo Federal cassa certificado de filantropia da UCS

A Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação negou à UCS o pedido de renovação do certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social da Fundação Universidade de Caxias do Sul. A decisão foi publicada na edição desta quinta-feira (25), do Diário Oficial da União.

A medida foi baseada no Decreto 2.536 e na Lei 11.096, artigo 11, inciso 1°, que tratam do percentual de gratuidades sobre a receita obrigatória para ter a certidão, que conforme a legislação deve ser 20% da verba.

A universidade tinha certificação até 31 de dezembro de 2009. O indeferimento é sobre o triênio 2010-2013. A UCS tem prazo de 30 dias para recorrer da decisão.

O certificado de filantropia garante às instituições isenção de impostos e prioridade para assinatura de contratos com entidades públicas.

Para ser certificada, não basta que a entidade não tenha fins lucrativos. É preciso que a instituição comprove a aplicação de 20% da receita bruta anual em gratuidade para pessoas carentes.

A notícia pegou a UCS de surpresa. Em nota, a instituição afirmou que só vai se manifestar oficialmente depois de analisar o parecer técnico do MEC. De acordo com o comunicado, a Universidade desconhece que haja irregularidades, já que relatórios enviados ao Ministério da Educação comprovam o percentual de gratuidade previsto em lei.


Depto. de Jornalismo

http://www.radiocaxias.com.br/2010/www/portal/index.php?view=noticia&id_noticia=3620

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Em defesa dos nossos direitos!

Aumento das mensalidades é discutido na Câmara de Vereadores

O aumento de mensalidades da UCS e a retirada dos descontos para as licenciaturas foram discutidos em uma reunião da Comissão de Educação da Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. A audiência foi marcada com o Presidente da Comissão, Eloi Frizzo (PSB) durante a homenagem aos 50 anos do Curso de História.

Representantes do DA de História e membros da Movimentação estavam presentes, mais uma vez, defendendo os estudantes. Os acadêmicos relataram sobre o processo de reajuste das mensalidades desse ano. A UCS aumentou as mensalidades em 7,94% e os descontos de 20% para as licenciaturas estão ameaçados. Essas duas discussões foram feitas em segredo pela Reitoria e pelo Conselho Diretor.

Para o representante do DA de História, Paulo Ferreira, o problema principal é que a direção da UCS não abriu aos estudantes espaço de participação nos debates das questões em pauta. Ele expôs, ainda, que o desconto, para as licenciaturas, foi uma conquista estudantil de 2006, por meio do Orçamento Universitário, e que, se efetivada, a sua retirada iria de encontro às condições financeiras da maior parte dos alunos.

Na mesma linha, o estudante de História Douglas Finger argumentou que certas decisões do Conselho Diretor da Universidade são tomadas sem o conhecimento das entidades que representam os estudantes. Segundo ele, tal atitude não condiz com o perfil de universidade comunitária. Em torno de 92% dos rendimentos da UCS advém das mensalidades. Dessa maneira, é um absurdo que os estudantes fiquem de fora das decisões sobre o orçamento e da prestação de contas, asseverou.

Um representante do DCE atual estava presente também e fez uma crítica muito tímida à Reitoria da UCS limitando-se a dizer que o corte de R$ 11 milhões nos gastos será insuficiente para garantir os investimentos necessários esse ano na UCS.

A posição da Movimentação é bastante clara, somos contra a retirada dos descontos para as Licenciaturas. Na nossa opinião essa não é uma reivindicação apenas econômica, ele é um incentivo para a formação de professores tão necessários para a construção de um país com melhores condições de vida.

A posição dos vereadores

A vereadora Geni Peteffi/PMDB, que participa da Comissão de Educação, considerou ser preciso ouvir as justificativas da universidade, para que a discussão avance. Também membro, Vinicius Ribeiro/PDT destacou que o fato de a universidade buscar novos critérios, na condução administrativa, não deve desencorajar aspectos como a procura pelas licenciaturas. Segundo ele, trata-se de demanda regional das instituições de ensino.

O vereador Marcos Daneluz/PT, que integra a referida Comissão, salientou que as mensalidades altas interferem, inclusive, na capacidade dos estudantes disputarem vagas no mercado de trabalho, em condições iguais aos acadêmicos de demais universidades.

Segundo Denise Pessôa/PT, as medidas da UCS, para frear os gastos, soam como retrocesso, nos avanços conquistados pela mobilização acadêmica. Ela defendeu a volta do orçamento universitário participativo.

Enquanto isso, Renato Oliveira/PCdoB enfatizou que a movimentação estudantil precisa continuar. Rodrigo Beltrão/PT chamou o Conselho Diretor da UCS à responsabilidade sobre a condução dos serviços da instituição, já que ele é o responsável pela escolha do reitor.

Ao término do encontro, Frizzo informou que tentará agendar um encontro com representantes da reitoria e do Conselho Diretor da Universidade.

Além do presidente Frizzo e dos parlamentares Geni, Daneluz e Vinicius, integra a Comissão de Educação o vereador Assis Melo/PCdoB.

Foto: Diego Netto
Texto: Redação do Blog com Assessoria de Comunicação da Câmara de Vereadores

Fonte: http://movimentacaoucs.blogspot.com/2010/11/aumento-das-mensalidades-e-discutido-na.html

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Comissão de Educação abordará o corte de gastos da UCS

Reunião com estudantes de História tratará do reajuste para 2011 e dos descontos para a licenciatura



Nesta terça-feira (09/11), às 14h, em sua reunião semanal, a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Cultura, Desporto e Turismo da Câmara Municipal de Caxias do Sul abrirá espaço para receber o Diretório Acadêmico do Curso de História da Universidade de Caxias do Sul (UCS). O presidente da Comissão, Elói Frizzo/PSB antecipa que o debate se voltará para o aumento, de 7,94%, a ser aplicado nas mensalidades da UCS, a partir de 2011. Disse que também será discutida a possibilidade do cancelamento do desconto, de 20%, aos estudantes dos cursos de licenciatura.O reajuste e os cortes de gastos fazem parte das modificações propostas pela Reitoria da UCS, para a adequação à Lei da Filantropia, aprovada no Senado, em novembro de 2009. A referida legislação determina que as instituições filantrópicas ligadas à Educação apliquem 20% da receita anual em gratuidades da área de Ensino.Frizzo informa que os representantes do Diretório Acadêmico virão à Câmara expor o problema e pedir o apoio do Legislativo.A pauta da reunião de amanhã também prevê a participação do Trino Polo de Caxias do Sul. O Polo de Informática reúne empresas de diversos segmentos do setor no município. O grupo buscará o apoio dos vereadores para tentar resolver dificuldade no repasse de recursos, por meio de convênio com a prefeitura.

Além do presidente Frizzo, integram a Comissão de Educação os vereadores Assis Melo/PCdoB, Geni Peteffi/PMDB, Marcos Daneluz/PT e Vinicius Ribeiro/PDT.

08/11/2010 17:06
Assessoria de Comunicação
Câmara de Vereadores de Caxias do Sul


Fonte: http://www.camaracaxias.rs.gov.br/site/index.php?idConteudo=56&idNoticia=1665

domingo, 31 de outubro de 2010

ATO DE INDIGNAÇÃO - FIM DOS DESCONTOS PRA LICENCIATURAS


Estudantes protestam contra reajuste da UCS

Ato silencioso aconteceu durante homenagem aos 50 anos do curso de História

Estudantes de História da Universidade de Caxias do Sul (UCS) realizaram um protesto silencioso durante a homenagem aos 50 anos do curso da instituição, na noite desta quinta-feira (28), na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul. Aproximadamente 100 alunos ocuparam o plenário e durante os intervalos dos pronunciamentos mostravam faixas de repúdio contra o reajuste das mensalidades da UCS e o fim do desconto de 20% para cursos de licenciatura.

Na próxima quarta, um grupo de alunos estará reunido com o presidente da Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, Cultura, Desporto e Turismo, vereador Eloi Frizzo para agendar uma Audiência Pública para discutir o assunto.

Segundo o estudante de História Paulo Amaro Ferreira, o Conselho Diretor da UCS decidiu nesta quinta, retirar o benefício das licenciaturas. Para esses alunos o aumento será de 27,94% no próximo ano.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

ASSEMBLÉIA DAS LICENCIATURAS

HOJE
19:40
AUDITÓRIO BLOCO H

Para que os descontos de 20% das licenciatura não nos seja tirado!


Esteja presente!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

REGISTROS DO ATO CONTRA O AUMENTO DAS MENSALIDADES! A MOBILIZAÇÃO NÃO PODE PARAR!

Clique nas fotos para ampliar!







E SEXTA-FEIRA(22) TEM MAIS!

9h30 - REUNIÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) - Sala de Conselhos, bloco A
11h30 - REUNIÃO COM ZORZI - Sala dos Conselhos, bloco A
18h30 - PLENÁRIA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL - Sala do DCE, Centro de Convivências

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

ATO CONTRA O AUMENTO DAS MENSALIDADES

HOJE, 20/10
18H
CENTRO CÍVICO

ATO CONTRA O AUMENTO DAS MENSALIDADES

VAMOS LÁ COLEGAS, VAMOS MANIFESTAR NOSSA INDIGNAÇÃO!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Debate sobre aumento de mensalidades e a situação da UCS


Mensalidades da UCS serão reajustadas em 7,94%

Ao completar 200 dias de sua eleição pelo Conselho Diretor da UCS o Reitor Isidoro Zorzi, juntamente com o presidente da FUCS, João Paulo Reginatto, lançaram uma nota onde apontam que o reajuste das mensalidades para o próximo ano será de 7,94%.

Esse anúncio causa estranheza e perplexidade. Estranheza pois a discussão do reajuste das mensalidades passava sempre pelo Consuni, Conselho Universitário, o que não aconteceu dessa vez. O modelo de debate que a Reitoria e o Conselho Diretor optaram foi o modelo de discutir em um pequeno grupo, nove pessoas, sem ouvir estudantes, diretores de centro, professores e funcionários.

Perplexidade pela fala do presidente da Fundação em dizer que o índice é razoável. Nesse ponto as pessoas que tomaram a decisão estão em descompasso com a realidade econômica brasileira. Enquanto os índices inflacionários permanecem estáveis entre 4% e 5% a UCS reajusta, pelo segundo ano consecutivo, muito acima da inflação O índice de 7,94% é o maior da gestão Zorzi.

Outra justificativa utilizada pela UCS é a exigência da universidade adequar-se a lei 12.101/2009. Isso obrigou a abertura de mais 2.500 bolsas de estudo, que juntando-se aos 3.800 alunos do ProUni totalizam os 6.300 estudantes que tem gratuidades na UCS. Segundo fontes de própria reitoria a UCS deixará de arrecadar R$ 12 milhões com essas bolsas. Por outro lado as mesmas fontes admitem que será necessário fazer um corte de R$ 11 milhões em despesas, não está descartada demissão de professores, para equilibrar as contas. Isso acarreta que o índice de investimento será muito baixo, talvez o mais baixo das última décadas.

Por força de lei a universidade deveria fixar o índice de reajuste até o dia 27 de outubro, 45 dias antes da matricula. Infelizmente não estamos vendo nenhuma mobilização por parte do setor majoritário do DCE. Mais uma vez os estudantes ficaram na mão do imobilismo que tomou conta do movimento estudantil da UCS. Para que pelo menos a nossa voz seja ouvida os integrantes da Movimentação que fazem parte do DCE estão convidando os DAs e todos os estudantes interessados para uma reunião, em caráter de emergência, na próxima segunda feira às 18h30min no Auditório do Bloco H da UCS. Nesse espaço será debatida quais as atitudes que o movimento estudantil terá frente ao reajuste das mensalidades.

Movimentação debate o aumento de mensalidades e a situação da UCS

No fim da tarde desta segunda feira o coletivo “Movimentação”, oposição DCE UCS 2010, reuniu estudantes para debater o aumento divulgado pela Universidade de 7,94%. A atividade realizada no bloco H contou com estudantes de diferentes cursos e alem do tema mensalidades abortou outros assuntos pertinentes no momento.
A declaração da Reitoria de que as gratuidades são responsáveis por quase 8% de aumento causou indignação dos estudantes: “Como pode a UCS culpar os estudantes do ProUni e da bolsa FUCS pelo aumento de nossas mensalidades! Essas bolsas não oneram a Universidade, pelo contrário, a UCS não paga impostos para destinar bolsas de estudos a quem precisa!” argumenta o Coordenador do DCE, pela Movimentação, Vinicius Postali.
Alem disso, outros temas entraram na roda de debates: “Como pode um aumento hostil como esse se o trabalhador não teve aumento salarial desse porte. A UCS quer que nós deixemos de estudar ou de demorar ainda mais tempo para ter nossa profissão” dispara o estudante de história Paulo Ferreira. Na avaliação, a UCS por ser comunitária e ter desde seu surgimento benefícios públicos para seu crescimento, não deveria ter reajustes exorbitantes nas mensalidades como vem tendo.
Outro tema de debate foi à possibilidade dos cursos de licenciaturas perderem seus descontos de 20%, questão levantada pela Universidade em seu site. A Coordenadora de Combate ás Opressões do DCE, pela Movimentação, Daniela da Anunciação argumenta: “O desconto foi uma conquista do movimento estudantil no passado, uma forma de incentivar a formação de futuros educadores de nossa sociedade, é um retrocesso muito grande acabar com esse incentivo.”
A desvalorização da comunidade acadêmica por parte do Conselho Diretor, apoiado pela Reitoria e pelo grupo majoritário do DCE, foi citado em diversas falas dos estudantes, evidenciando um descompasso desses setores com os estudantes. “Desde o inicio do ano a comunidade sofreu diversos ataques a suas escolhas e suas prioridades e teve o apoio de quem na teoria deveria defender nossos interesses!” finaliza Vinicius.
Partindo desse acumulo os estudantes estabeleceram uma agenda de luta tendo como próximo passo a reunião chamada pelo DCE amanha (19), ás 18h30 no Centro de Convivências, onde se encontram o conjunto do movimento estudantil da UCS. A noite de segunda encerrou com a passagem em sala de aula por parte do grupo Movimentação para denunciar o aumento abusivo e para convidar os acadêmicos a se agregar a luta por uma Universidade de qualidade, democrática e plural.

FONTE:http://movimentacaoucs.blogspot.com/

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Ciganos: indesejáveis por cinco séculos

No site da revista História Viva, há uma reportagem bastante interessante sobre os Ciganos, que fui publicada da edição de Julho, número 44.
Para quem tem interesse sobre o tema, segue a primeira parte da reportagem. Para lê-la na íntegra, acesse www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/ciganos_indesejaveis_por_cinco_seculos.html


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Eles são 15 milhões no mundo. E, não é de hoje, por todos os lados incomodam e suscitam medo. Principalmente na Europa, por onde se espalharam a partir do século XV
por Baudoin Eschapasse
(C) AKG Images / Latinstock
Grupo de ciganos com sua casa ambulante nos arredores de Paris, na década de 1960
Outubro 1421. De manhãzinha, carroças pesadamente carregadas atravessam os arredores da cidade de Arras, no norte da França. Puxadas por cavalos húngaros esgotados, não passam despercebidas. De fato, possuem pinturas de riqueza extraordinária. Nas rodas e nas laterais de madeira, grandes afrescos alternam motivos florais e silhuetas de animais coloridos. As pessoas que se dirigem para o mercado param, embevecidas. De onde podem vir esses carros espantosos cujos cocheiros dissimulam os rostos sob grandes chapéus que os protegem da chuva? Os curiosos amontoam-se. Quando a caravana pára, descem umas trinta pessoas, que chamam a atenção: calças bufantes e coletes bordados para os homens, grandes vestidos listrados e turbantes para as mulheres. Porém, mais que as roupas, é a língua o que mais surpreende: não se parece com nada conhecido!

Um homem, que se apresenta como chefe, adianta-se no meio da multidão. Pergunta, arranhando um francês misturado de alemão e latim, onde fica a prefeitura. Mostram-lhe o edifício. Ao magistrado, o homem, que usa um brinco dourado e se diz conde do Pequeno Egito, exibe uma carta do imperador Sigismundo recomendando que seu grupo seja tratado e recebido “como cristãos nobres”. Explica que ele e seus homens estão realizando uma peregrinação, sem dar mais detalhes sobre o objeto nem o itinerário da viagem.

Nos arquivos da cidade onde está registrada a visita, o redator descreve-o como “muito diferente dos vagabundos que a cidade vê passar durante as feiras. Ele é de pele escura e usa cabelos compridos e barba farta”. Ao passo que a moda na França, nessa época, está para fios curtos...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Semana Acadêmica

Participe!PROGRAMAÇÃO

Segunda-feira – 27 de setembro:

Eduardo Neumann
Prof. do programa de pós-graduação em história da UFRGS, mestre pela
UFRGS e doutor pela UFRJ
Tema: Na fronteira dos impérios: Sociedade e cultura escrita nas
reduções guaranis - Paraguai, séc. XVII e XVIII



Terça-feira – 28 de outubro:

Dayse Albeche
Professora da UCS, mestre pela PUC e doutora pela UNISINOS
Tema: As missões Jesuíticas na visão dos viajantes estrangeiros no
século XIX



Quarta-feira – 29 de setembro:


José Roberto de Oliveira
Autor do livro: Pedido de perdão ao triunfo da
humanidade. Ex Assessor do Ministério do Turismo, ex vice prefeito de
São Miguel
Tema: A importância das missões para o Rio Grande do Sul, País e
Humanidade




Quinta-feira – 30 de setembro:


José Otavio Catafesto
Professor adjunto da UFRGS; Mestrado e Doutorado em antropologia
social, pela UFRGS.
Tema: Uma perspectiva etno arqueológica dos remanescentes jesuítas
guranis.



Sexta-feira – 01 de outubro:

Maria Cristina Bohn Martins
Professora titular da UNISINOS, mestre pela UNISINOS e doutora pela
PUC
Tema: Índios e jesuítas nas reduções: as festas e a criação de um
"entre-lugar”

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Quando a MPB era realmente popular


Documentário Uma noite em 67 conta os bastidores da “época de ouro” dos festivais

Final do festival de 1967 da TV Record: Caetano Veloso conquista o público com Alegria, alegria
Diante de uma plateia em polvorosa, Edu Lobo, Marília Medalha e o Quarteto Novo interpretam Ponteio, canção vencedora do III Festival da Música Popular Brasileira (FMPB) da TV Record. O público vai ao delírio, mal se escuta a voz dos cantores. Poderia ser um estádio de futebol, mas não: é o Teatro Paramount, em São Paulo, que naquela noite de 21 de outubro de 1967 foi palco de um dos marcos da história da música no Brasil.
Esse é o ponto de partida de Uma noite em 67, documentário de Renato Terra e Ricardo Calil que estreia no próximo dia 30 nos cinemas de todo o país. O título traduz bem o espírito da obra. Tudo se passa em uma única noite, a da final do III FMPB, que é reconstituída por meio de imagens de arquivo e entrevistas.

Sérgio Ricardo reflete sobre a desclassificação de sua Beto bom de bola depois que ele quebrou seu violão. Roberto Carlos conta por que interpretou um samba, Maria, carnaval e cinzas, que conquistou o quinto lugar da competição. Caetano Veloso e Gilberto Gil falam da ousadia de subir ao palco com duas bandas de rock para interpretar Alegria, alegria e Domingo no parque, músicas que ficaram em quarto e segundo lugar, respectivamente. E Chico Buarque explica o sucesso de Roda viva, terceira colocada no festival.

O resultado é uma espécie de making of histórico. Com o distanciamento no tempo, os entrevistados desconstroem boa parte do mito romântico criado em torno da “idade de ouro” da MPB. O primeiro a fazer isso é o próprio produtor dos festivais da TV Record, Solano Ribeiro. Ao comentar a final de 1967, ele afirma que naquele momento ninguém tinha consciência da dimensão artística,política e sociológica do evento. Aquilo era apenas um programa de televisão, afirma.

O jornalista e crítico musical Nelson Motta, compositor de uma das canções que concorriam em 1967, vai além: segundo ele, naquela época as telenovelas ainda não faziam o sucesso que fazem hoje e os programas mais populares da TV eram os musicais. A agitação em torno dos festivais, portanto, tinha muito a ver com a busca da Record por audiência.

Paulinho Machado de Carvalho, então diretor da emissora, diz que os festivais eram um espetáculo no qual cada artista desempenhava um papel: “Tinha de ser como luta livre: tinha o mocinho, o vilão, a heroína, etc”. Chico Buarque afirma que os arranjos das músicas apresentadas seguiam uma fórmula, pensada para cativar o público à primeira vista. Por fim, Edu Lobo conta que o público apostava para ver que canção ia ganhar. “Você era um cavalo”, resume o compositor.

Nada disso, porém, tira o valor artístico da música da época. Chico Buarque estava denunciando a repressão da ditadura militar em cadeia nacional, Caetano Veloso falava de guerrilha e amor livre no horário nobre e Gilberto Gil transformava uma história típica da classe trabalhadora em um sucesso da música jovem e de massas. Não era pouca coisa.

O grande mérito do documentário é mostrar em que condições específicas a MPB foi capaz de mobilizar multidões no Brasil. Deixa claro, assim, que Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil não são modelos eternos e universais, mas sim a expressão de um determinado momento histórico: uma época em que a MPB realmente foi popular.

UMA NOITE EM 67 (Brasil, 2010, 93 min.) Direção: Renato Terra e Ricardo Calil. Distribuição: Videofimes e Record Entretenimento.

FOTOS:CPDOC JB / Divulgação - Caetano e Gilberto Gil

RETIRADO DE:www2.uol.com.br/historiaviva/noticias/quando_a_mpb_era_realmente_popular.html

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TRAILER DO DOCUMENTÁRIO!
http://videolog.uol.com.br/video.php?id=561036

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

BIBLIOTECA DO CAEH !!!

Pessoal, já está disponível a biblioteca do CAEH!
Ainda estamos completando algumas informações, mas os exemplares já estão à disposição de todos os alunos da Universidade.
A biblioteca se encontra no Centro Acadêmico dos Estudantes de História (CAEH), que fica no Bloco H da UCS,segundo piso.
A coleção é modesta, mas dispõe de exemplares interessantíssimos que vão da história à física.
A biblioteca estará aberta nas Terças e Sextas-feiras das 18:30h às 19:30h no próprio CAEH.
O empréstimo tem duração de 15 dias, com multa de R$ 0,50 por dia.
BORA LÁ GALERA !!!


quarta-feira, 1 de setembro de 2010

II Encontro Estadual de Estudantes do ProUni


Segue mais informações sobre o II Encontro Estadual de Estudantes do ProUni

Acontecerá no dia 02/setembro o II Encontro Estadual de Estudantes do ProUni no salão de atos da Universidade Feevale (Novo Hamburgo), a partir das 19 horas.
O momento será a oportunidade de avaliar o programa que tem mudado a cara da universidade brasileira e influenciado mudanças importantes para o país! OProUni representa grandes avanços à acessibilidade ao ensino superior, mas ainda tem muito a melhorar!!

O ProUni é uma conquista do movimento estudantil, por isso, é tarefa dos estudantes ser linha de frente naconstrução de resoluções capazes de superar os obstáculos enfrentados pelos bolsistas.

A tua participação é muito importante!

Sairá transporte gratuito da UCS no dia 02/09 (quinta-feira)às 17:30.

Interessados enviar e mail com RG até as 10hs de quinta feira (dia 02) para RDcamargo@ucs.br

Dúvidas ou informações 99934858, com Ronaldo Camargo

Segue programação e em anexo cartaz e formulário a ser preenchido pelos Prounistas.


Programação

02 de Setembro (para bolsistas PROUNI)


18h30min ? Credenciamento

19h ? Abertura

19h30min ? Formação da mesa de debates

20h ? Leitura da Carta dos Estudantes do ProUni.

20h15min ? Participação das autoridades presentes

22h ? Encerramento

03 de Setembro (para estudantes de Ensino Médio)

8h ? Credenciamento

8h30min ? Abertura

8h45min ? Apresentação do Grupo Teatral Canal Livre da Guarda Municipal, com o esquete Joseph Cliver

9h ? Formação da Mesa de debates

11h ? Encerramento com Show do Grupo Paralelo

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

D.A.s exigem melhor qualidade do RU em carta aberta




Você está por dentro das discussões acerca do restaurante universitário da UCS?
Segue carta de manifestação de alguns d.a.s.







CARTA ABERTA DOS DIRETÓRIOS ACADÊMICOS DA UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

Restaurante Universitário: bandeira de luta estudantil

Nós, Diretórios Acadêmicos (DAs) da Universidade de Caxias do Sul (UCS), não podemos deixar de nos manifestar a respeito do Restaurante Universitário (RU). Por ser parte indispensável da assistência estudantil, julgamos ser importante neste momento debater a qualidade e custo para os estudantes.

Por ser uma Universidade paga, há muitos estudantes residindo fora de Caxias do Sul, já tendo que investir no transporte, no estudo em si e no material para o mesmo. Além disso, muitos estudantes são trabalhadores e, após uma jornada de trabalho, vem diretamente para a Universidade sem fazer uma refeição. Há também estudantes que, além das aulas, realizam outras atividades (pesquisa, monitoria, estágios, etc) que passam o dia todo na UCS.

O Restaurante Universitário existe há quase uma década e surgiu para suprir a carência de um local para refeições com preços não abusivos, permitindo ao estudante menores custos considerando a mensalidade já cara. Desde o inicio o controle do DCE sobre o RU foi mínimo, podendo no máximo opinar sobre o aumento do preço do restaurante e fiscalizar suas atividades. Todas as decisões sempre couberam á Pró-Reitoria Administrativa e ao dono do RU.

Lançado sob a portaria 22 do Gabinete do Reitor, de 19 de fevereiro de 2002, o edital previa que o DCE, em acordo com a Reitoria, escolheria a melhor proposta de RU e que os valores praticados seriam menores que os praticados por outras empresas do ramo. O DCE, mediante autorização, definiu os termos de funcionamento do restaurante e das obrigações do preponente selecionado e os fiscalizou até então.

O Contrato de locação foi assinado em 03 de fevereiro de 2003 e o RU passou a funcionar no dia 24 do mesmo mês e ano. A duração do contrato foi inicialmente de cinco anos, encerrando em 31 de janeiro de 2008. No contrato previa que haveria uma área para o Restaurante Alternativo, com a finalidade de subsidiar os custos com o RU. Nos cinco primeiros anos o administrador do RU pagaria um valor simbólico de R$100,00 (Cem reais) de aluguel.

Ano a ano o contrato recebeu diversos aditivos estabelecendo os preços a serem praticados pelo RU, tanto para os estudantes como professores e funcionários. Passados os cinco anos de carência, a Universidade, através do Termo Aditivo VI, 01 de fevereiro de 2008 fixou o valor de R$2940,44 (Dois mil novecentos e quarenta reais e quarenta e quatro centavos) de aluguel do espaço do Restaurante Alternativo e de 5% dos outros espaços que não o RU (Restaurante alternativo, almoxarifado e etc).

Com o mesmo Termo Aditivo os reajustes do valor das refeições têm como base os índices INPC, IPCA e IPC-FIPE. De 2003, ano de abertura, até os dias de hoje o preço do quilograma da refeição para os estudantes passou de R$ 5,10 (Cinco reais e dez centavos) para R$ 9,62 (Nove reais e sessenta e dois centavos) nos dias de hoje, um reajuste superior a 88%. Considerando a inflação do período de 48,6% para o período, o RU aumentou abusivamente, sem contar que para os professores e funcionários este aumento foi ainda maior.

No Anexo III do contrato, há a definição de um cardápio mínimo que inclui: salada, arroz, feijão, guarnições, 01 carne e 01 suco. No momento estamos sem o suco, o que para muitos adiciona no custo da refeição a bebida. Sabemos que há mais variedades de comida do que o mínimo, entretanto, há reivindicações dos vegetarianos que houvesse opção no cardápio para este público.

Outra demanda que surgiu foi o horário de funcionamento noturno do RU. Originalmente este funcionaria até às 22 horas, porém, atualmente o mesmo encerra atividades às 20 horas. Julgamos pertinente avaliar a demanda do publico e incentivar a utilização do RU para uma alimentação saudável e viável economicamente. Os preços dos bares espalhados pela Universidade muitas vezes tem um valor excessivo, causando um aumento ainda maior dos custos para nós estudantes.

No dia 10 de julho do presente ano, os DA's, reunidos no Conselho de Entidades de Base (CEB), dialogaram sobre aspectos importantes a respeito do RU:


  • a qualidade das refeições do RU está aquém do esperado, além de sermos privados do direito ao suco e do cardápio muitas vezes não contemplar os vegetarianos;
  • o alto custo do Kg da comida para os estudantes;
  • o horário de funcionamento não contempla quem estuda à noite;

Entendemos que, além de precisarmos de uma alimentação de qualidade, é necessário que seja um valor acessível, que contemple cada vez mais estudantes. Para isso estabelecemos uma série de ações práticas:

Realização de uma pesquisa de opinião realizada na porta do RU, sede dos Diretórios Acadêmicos e se possível em sala de aula;

  • Propor melhorias no funcionamento do RU;
  • Propor uma mesa de diálogo entre DA's, DCE, Pró-Reitoria Administrativa e Administrador do RU buscando convergir nos pontos citados;
  • Solicitar um estudo de viabilidade econômica para a execução do cardápio mínimo previsto em contrato;
  • Solicitar uma pesquisa de mercado em busca de conhecer os preços praticados por outros restaurantes universitários do estado e dos restaurantes situados no entorno da UCS.

Esperamos ser este o ponto de partida para termos o retorno da qualidade de anos anteriores no RU, pagando um preço justo para isso. Enquanto dirigentes acadêmicos, nos colocamos neste processo para ser a voz dos estudantes em busca de melhorias em um ponto crucial para uma vida acadêmica saudável: a alimentação.

Sem mais para o momento,

Caxias do Sul, 06 de agosto de 2010.

Centro Acadêmico dos Estudantes de História – CAEH
Diretório Acadêmico de Administração - Canela
Diretório Acadêmico de Ciência da Computação – DACOMP
Diretório Acadêmico de Educação Física - DAEF
Diretório Acadêmico de Engenharia Ambiental
Diretório Acadêmico de Engenharia Elétrica – DAEE Bento
Diretório Acadêmico de Fisioterapia - DAFisio
Diretório Acadêmico de Geografia - DAGeo - Bento Gonçalves
Diretório Acadêmico de Jornalismo
Diretório Acadêmico de Licenciatura em Computação
Diretório Acadêmico de Nutrição – DANutri
Diretório Acadêmico de Publicidade e Propaganda – DAPP
Diretório Acadêmico de Química-Licenciatura – DALQ
Diretório Acadêmico de Relações Públicas – DARP
Diretório Acadêmico de Serviço Social - DASS
Diretório Acadêmico de Sistemas de Informação
Diretório Acadêmico Gustavo Éboli de Farmácia – DAGEFAR
Diretório Acadêmico Rosa Pegoraro de Enfermagem – DAEnf
Diretório Acadêmico Virvi Ramos de Medicina – DAVR

Encontro de Estudantes do Prouni


O Encontro de Estudantes do ProUni é uma iniciativa da Coordenadoria de Políticas Públicas de Juventude da Prefeitura de NH, em parceria com a UNE, a Universidade FEEVALE, a UBES, o CONJUVE e a UENH. Tem por objetivo proporcionar um momento de divulgação, reflexão, debate e avaliação deste importante programa. Que beneficia mais de 500 mil pessoas no Brasil, e mais de 1000 estudantes só na Feevale. No dia 02/09, o evento será voltado a centenas de bolsistas do Programa, de diversas Universidades do RS. No dia 03/09, a programação será voltada especialmente aos jovens estudantes das escolas públicas e privadas de Ensino médio da região.

Público-alvo
Estudantes de ensino médio, bolsistas do ProUni, educadores, autoridades, agentes sociais e comunidade em geral.

Identificação
Período: 2 a 3 de setembro de 2010
Horário: 2/09 - 18h30min às 22h e 3/09 - 8h às 11h30min.
Carga horária: 7h
Inscrição: Inscrições até o dia 31/09
Local: Campus II - Salão de Atos
Certificado: Certificação será emitida por participação.

Realização
Promoção e Organização: Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários - Proacom


Para mais informações e realização de inscrição acesse www.feevale.br/extensao/evento-prouni

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Nazismo hoje

Passeata em homenagem a líder nazista é proibida em São Paulo, após denúncia no Ministério Público. Brasil já foi maior sede do Partido Nazista fora da Alemanha.
Adriano Belisário


Apontado por vezes como um paraíso da convivência multiétnica, o Brasil nem sempre corresponde às imagens forjadas por seus filhos mais ufanistas. Exemplo disto foi o Partido Nazista, fundado em terras tupiniquins, no ano de 1928. Com quase 3 mil integrantes, o Partido fez tanto sucesso que se tornou a maior agremiação de nazistas fora da Alemanha. E engana-se quem crê que a afinidade entre a ideologia do III Reich e o Brasil terminou com o fim da II Guerra Mundial.


Através de uma denúncia do coletivo "Movimento Anarcopunk", o Ministério Público de São Paulo proibiu a realização de uma marcha em homenagem Rudolf Hess, líder nazista que faleceu há 23 anos. O evento estava marcado para 14 de agosto, indo da Avenida Paulista até o bairro da Consolação. Apesar de ter registrado a denúncia do coletio, o Ministério Público só proibiu efetivamente a passeata após um jornal da região ter publicado uma matéria sobre o assunto.

Em 2009, os neonazistas já tinham causado preocupação em São Paulo, quando jogaram uma bomba de fabricação caseira e feriram mais de 40 pessoas na Rua Vieira de Carvalho, conhecida pelos locais frequentados pelo público GLS.

No artigo "Porta-vozes de Hitler", publicado na Revista de História no ano de 2007, Ana Maria Dietrich analisa as publicações do Partido Nazista e de outras organizações pró-Hitler no país, como a Juventude Hitlerista, a Associação Nazista das Mulheres e a Frente Alemã de Trabalho. Hoje, são publicações virtuais que se destacam como veícuo da imprensa nazista, a exemplo do site Stormfront, uma comunidade virtual a favor do nacionalismo branco utilizada na organização da passeata em São Paulo.

Fora dos computadores, existem ainda grandes encontros presenciais e tentatias de ataques, como os planos de uma série de atentados a sinagogas em todo país, flagrado pela Polícia Federal no Rio Grande do Sul. Mesmo com a passeata cancelada, é preciso atenção para que novas manifestações de ódio racial, étnico ou de gênero sejam evitadas.


RETIRADO DE http://rhbn.com.br/v2/home/?go=detalhe&id=3197 - Revista de História da Biblioteca Nacional

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

VISITA AO ITERRA


No próximo sábado, dia 21 de agosto, o Centro Acadêmico de História estará promovendo uma visita ao ITerra, em Veranópolis. Interessados, por favor, deixem seus dados na sede do CAEH.

Abaixo, segue mais informações sobre o instituto, retirado de material próprio deste:



ITERRA
O Instituto de Educação Josué de Castro tem como mantenedora o Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária – ITERRA, vinculado ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e comprometido com seu projeto político e pedagógico. Tem sua sede e funcionamento atual no município de Veranópolis, Rio Grande do Sul.

O Instituto Josué de Castro se constitui como uma escola de educação média e profissional, combinando objetivos de educação geral, escolarização e formação de militantes e técnicos para a atuação no MST. Seu funcionamento esta organizado em torno de cursos formais do nível médio, de educação profissional e de formação de professores, criados a partir de demandas apresentadas pelos diversos setores do MST. Cada curso desenvolvido tem uma coordenação colegiada, composta pela equipe interna de educadores e pessoas designadas pelo Setor do MST que apresentou a demanda do grupo.

O Instituto Josué de Castro começou a funcionar em Janeiro de 1995, junto com o ITERRA, acolhendo as Turmas de 1 e 2 do Curso Supletivo de 2ª grau, Técnico em administração de Cooperativas, que o MST já desenvolvia desde 1993 através de uma parceria com a Fundação de Desenvolvimento e Pesquisa da Região Celeiro – FUNDEP, em seu Departamento de Educação Rural, Escola Uma terra de Educar, com Sede em Braga, RS. Sua primeira legalização como escola especifica aconteceu em junho de 1997, na época com a designação de “ Escola de Ensino Supletivo Josué de Castro”, daí já abrigando também o Curso Experimental de Formação de Professores de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental, conhecido internamente como Curso Magistério do MST, e que também teve sua experiência iniciada junto com a FUNDEP/DER no ano de 1990.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Lugar de Mulher é na Política!

Na excelente História Viva deste mês, uma das reportagens principais é sobre as conquistas políticas das mulheres brasileiras. Vale a pena a leitura! E que essas mulheres nos sirvam de inspiração!

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Lugar de Mulher é na Política
por Mary del Priore
historiadora, autora de História da família no Brasil colonial (Moderna), História do amor no Brasil (Contexto) e duas vezes ganhadora do prêmio Casa Grande & Senzala.


Em 2010, duas candidatas disputam a vaga para o palácio do Planalto, uma com chances reais de vitória. Situação inédita, que reflete as conquistas da centenária luta das brasileiras por representação na vida pública no país

As eleições se aproximam, e duas candidatas disputam a presidência. Pela primeira vez uma mulher tem chances reais de ocupar o cargo máximo da República. Engana-se, porém, quem pensa que “nunca antes” as brasileiras se interessaram pela vida pública. A luta de nossas avós por representação política vem de longa data. Foi um difícil processo, e muitas de suas reivindicações, hoje centenárias, ainda não foram atendidas.

A história começa no século XIX. O período, repleto de importantes transformações no cotidiano da população, também foi marcado por intensas tentativas de participação das mulheres nas discussões em favor de melhorias na sociedade. Sua arma? A pena, a escrita. No momento em que emergiam movimentos sociais como o socialismo e o sufragismo (campanha pela universalização do direito de voto), elas não usaram apenas a voz, mas, sobretudo, as palavras como instrumento de luta.

Uma das pioneiras foi Nísia Floresta. Nascida na pequena localidade de Papari, no Rio Grande do Norte, casada contra a vontade aos 13 anos, logo abandonou o marido e, em 1832, já sustentava mãe e filhos com o salário de professora. Em 1832, publicou #Direitos das mulheres e injustiças dos homens#, artigo em que enfrentava os preconceitos da sociedade patriarcal, exigindo igualdade e educação para todas.

Segundo Nísia, a situação de ignorância em que eram mantidas era responsável pelas dificuldades que as mulheres enfrentavam. Submetidas a um círculo vicioso, não tinham instrução e não podiam participar da vida pública. Não participando da vida pública, continuavam sem instrução. Alguns anos depois, já instalada no Rio de Janeiro, Nísia passou a realizar conferências defendendo a emancipação dos escravos, a liberdade de culto e a federação das províncias sob um sistema de governo republicano.


Continue lendo em: http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/lugar_de_mulher_e_na_praca_publica.html

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Excelente Palestra de João Pedro Stédile



Ontem(03AGO), a aula inaugural de História da Universidade de Caxias do Sul – UCS – foi muito além das expectativas, que já eram ótimas. O auditório do Bloco H ficou repleto, inclusive com diversas pessoas de pé, superando os 180 lugares. Prestigiaram a explanação, de mais de duas horas, da principal liderança do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra, estudantes e pessoas da comunidade em geral.
Stédile iniciou sua fala com uma frase muito apropriada: “Quem não conhece a História não poderá ser sujeito do futuro” e explanou sobre a História de vários países da América Latina, nestas duas últimas décadas.Também fez uma crítica aos representantes da RBS – Pioneiro que estiveram cobrindo o evento, citando que o maiores "partidos políticos" de direita são os meios de comunicação.Deu ênfase ao novo bloco econômico, que está se formando na América Latina. A ALBA – em contraposição à ALCA, que tem como propósito a união dos movimentos populares. Este projeto continental, pretende ter, inclusive, moeda única e atenção especial à educação, com escolas latino americanas.“Há mais negros pobres brasileiros estudando medicina em Cuba do que em todo o Brasil”, citou Stédile.Criticou também a classe média brasileira, sem consciência de classe, que possui mentalidade burguesa. Como exemplo, citou o caos das enchentes de São Paulo, dizendo: “Classe média 'burra', prefere ir pro inferno de automóvel do que ir à pé, mas vivo.”, se referindo também a falta de incentivo para se usar transportes públicos.Respondeu várias perguntas formuladas pelos presentes, entre elas, a de que o MST teria diminuido sua atuação no Governo Lula. Para esta, Stédile respondeu que eles, da Via Campesina foram imparciais (como um movimento social tem de ser), criticaram quando Lula estava agindo errado, e torciam para que não houvesse mais erros, por que eles sempre eram prejudicados, e aplaudiram quando o Lula agia certo.
A palestra teve muita repercussão e foi noticiada em várias sites e jornais, não só da região como do Brasil. Houve interesse, inclusive, da Folha de São Paulo, que entrou em contato para obter mais detalhes e saber se João Pedro Stédile declarou apoio a Dilma, e se as "invasões" se tornariam mais intensas se ela se elegesse, indo de encontro à declaração recente de Serra, o que é duvidoso, já que as ocupações independem do governo que está no poder, já que o próprio MST é um movimento independente.


FOTOS: ROQUE JR

João Pedro Stédile e Baseado na História

Uma honra para nós!
João Pedro Stédile lendo o jornal do curso, "Baseado na História", antes da palestra.
FOTO: ROQUE JR

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Imprensa sobre João Pedro Stédile em Caxias

Abaixo, segue várias publicações da imprensa, sobre a palestra promovida pelo CAEH com João Pedro Stédile, nesta terça-feira, às 19h30min no auditório do Bloco H.



PIONEIRO
Liderança do MST participa de atividade na Universidade de Caxias do Sul
Um dos líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile palestra nesta terça-feira, às 19h30min, no auditório do bloco H da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Ele vai falar sobre Os Movimentos Sociais e a Conjuntura Latino-Americana.

A atividade é promovida pelo Centro Acadêmico dos Estudantes de História. A entrada é franca.

Stédile é graduado em Economia pela PUC-RS e pós-graduado pela Universidade Nacional Autônoma do México. É membro da direção nacional e um dos fundadores do MST.

Foto: Miro de Souza

http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/plantao/10,2992001,Joao-Pedro-Stedile-palestra-em-Caxias-nesta-terca-feira.html



RÁDIO CAXIAS
Fundador do MST palestra na UCS nesta terça

O Centro Acadêmico dos Estudantes de História da UCS promove nesta terça-feira (03) a aula inaugural do curso, com a palestra do membro da direção nacional e um dos fundadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile. Ele vai falar sobre o tema "Os movimentos sociais e a conjuntura latino-americana".

De acordo com o coordenador do evento, Paulo Amaro Ferreira, são esperados mais de 300 estudantes. Ele ressalta que além dos alunos de história, acadêmicos de outros cursos também podem assistir a palestra.

A palestra acontece a partir das 19h30, no auditório do bloco H da UCS, com entrada gratuita.

João Pedro Stédile é graduado em Economia na PUC/RS e pós-graduado na Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM). Desde 1979 ele participa das atividades da luta pela reforma agrária no MST e na Via Campesina Brasil.

Depto. de Jornalismo

http://www.radiocaxias.com.br/2010/www/portal/index.php?view=noticia&id_noticia=1256




LINKS DE BLOGS QUE TAMBÉM NOTICIARAM

http://paraotempoparar.blogspot.com/2010/08/joao-pedro-stedile-em-caxias-nessa.html
http://pjcaxiasdosul.blogspot.com/2010/07/o-centro-academico-dos-estudantes-de.html
http://tomandonacuia.blogspot.com/2010/07/joao-pedro-stedile-em-caxias-do-sul.html
http://refletindomuito.blogspot.com/2010/08/hoje-as-19h30-joao-pedro-stedile-em.html
http://caritascaxias.blogspot.com/2010/08/hoje-as-19h30-joao-pedro-stedile-em.html
http://acredisol.blogspot.com/2010/08/hoje-as-19h30-joao-pedro-stedile-em.html
http://feiraecosolidaria.blogspot.com/